Eu não fiquei doida não gente. Esse dia continua em Praga,
então a numeração ainda é a mesma rsrs. Então, sigam acompanhando as minhas
(des) venturas pela capital da República Tcheca.
Dia 14: 13/05 - Um pit stop estratégico em
Dresden
Ao subir no trem para Praga, foi uma coisa esquisita.
Primeiro, os trens são gigantes, já que são de alta velocidade. Eles são
divididos em cabines para 6 pessoas. Assim que entrei, as primeiras cabines
estavam lotadas de homens seminus, loiros e bêbados! :o Continuei andando, com
a sensação de estar sendo observada, até uma cabine onde tinha um só cara
sentado (que por sinal era um gatinho...). Tendo em vista as minhas opções,
abri a porta e perguntei se os lugares estavam ocupados, em inglês. Como
resposta só obtive um aceno de cabeça que eu poderia entrar; já vi que não
rolaria muitos diálogos.... (uma pena...rs).
Coloquei o meu fone de ouvido e autistei profundamente. Só
lá no fundo restava uma preocupação de ninguém até agora ter buscado pelo meu
ticket, que logo foi esquecida conforme ia observando as paisagens e a música
tomava conta do meu ser. Aqui vou fazer uma pausa. Agora vcs apertam o play na
música abaixo.
Agora observa o cenário que eu estava vendo:
Em algum lugar entre Dresden e Praga I |
Em algum lugar entre Dresden e Praga II |
Em algum lugar entre Dresden e Praga III |
Foi neste momento, com Black Keys cantando, que eu percebi
que estava longe, no mitológico leste europeu! Idioma, cultura, pessoas,
bebidas, festas, tudo diferente (ao menos o que eu tinha ouvido) do que já
tinha vivenciado agora. Enquanto isso as cidadezinhas iam passando, o trem fez
algumas paradas, o gatinho foi embora, entrou um casal, a mulher foi embora.
Acho que nesse ponto já tinha passado da fronteira para a República Tcheca. Um
fiscal entrou na cabine e me pediu o ticket. Feitas as verificações, uns trinta
minutos depois tínhamos chegado em Praga.
Quando estava descendo, percebi que o meu pé tava pior do
que imaginava. Nem mais mancar/andar conseguia. Quando achei um banco, sentei e
tirei o tênis. Vi que agora tb estava machucado o calcanhar e sujei de sangue
as duas barras da calça. Dobrei a mesma, coloquei o chinelo, pendurei o tênis
na mochila e partiu cidade. Pelas minhas direções do maps, eram uns 15 minutos
até o hostel. Quando eu estava quase chegando, percebi que as direções eram
para o Old Prague Hotel, e não o Old Prague HoStel. #fail! Como eu já tinha um
mapa da cidade (o Ciro do trabalho já tinha me dado um! J), foi tranquilo recalcular a
rota...rs. Quinze minutos depois, estava fazendo checkin no Old Prague Hostel. A Vivian tinha pago
a minha estadia <3, então não precisei fazer logo o câmbio.
Quando nos encontramos no quarto, a Vivian tratou de
despejar toda a conversa de uma vez! Rsrs. Como tinha ficado sozinha quase o
dia todo, ela precisava soltar a verborragia presa! Kkkkk Falei pra ela que
precisava tomar um banho e a gente continuava no jantar. Aí veio a primeira
surpresa: o banheiro não era separado por sexo. Foi a primeira vez que vi isso
(mas, não a única...rs). Vivian tinha me falado que havia um banheiro exclusivo
feminino no outro andar, mas tava cansada. Usei aquele mesmo e não tive nenhum
problema com homens nus circulando...hehe
Falei que queria comer comida aquela noite, afinal foram
apenas dois lanches o dia todo. Como o meu pé estava em estado de calamidade,
fui de chinelo mesmo, o que causou espanto na Vivian. Passamos num caixa eletrônico e saquei as minhas coroas (koruns em tcheco). Demos umas voltas pelo
Old Square, mas estava tudo muito caro. Achamos um restaurante a preço razoável
umas poucas quadras dali, onde tive o meu primeiro goulash! Também comecei a
imersão pelas cervejas checas, pedindo uma Staropramen Nefiltrovany. DICA: Se
jogue nas cervejas não filtradas! Depois do nosso jantar romântico (rsrs),
voltamos pro hostel e fomos dormi, afinal o dia tinha sido longo.
Goulash com potato dumplings! |
Staropramen não filtrada! Foi muito amor <3 |
Custos:
Jantar mais cerveja CK317(Continua...)
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