A primeira chapada a gente nunca esquece!

Era feriado de Corpus Christi de 2013. Como a resolução de ano novo era viajar, não me preocupei muito com os gastos desse ano. Logo após a viagem do carnaval, a galera manteve contato e fomos nos organizando para esse feriado. O casal paulista acabou não conseguindo ir, mas foi substituído com louvor pela Lyssandra, que acabei descobrindo que era minha vizinha...

nascer do sol, entre Palmas-To e Carolina-MA

O destino foi Chapada das Mesas, localizada em Carolina, no Maranhão. Pode-se voar para Imperatriz, e de lá pegar um transfer, ou por Palmas, pegando uma balsa para atravessar o rio e chegar em Carolina. Como eu fiz essa viagem com a Norte Tur novamente, voei para Palmas. Para esse roteiro, precisaríamos de 5 dias, sendo o primeiro apenas de deslocamento. Como tínhamos apenas 4, o Flávio sugeriu que chegássemos à noite em Palmas e fôssemos direto para Carolina, fazendo o deslocamento na madrugada mesmo. Foi divertido ficar cantando altas músicas no carro, incluindo show das Poderosas. Vimos o nascer do sol na estrada mesmo, chegando umas 9 na pousada que ficaríamos. A pousada parecia um resort, dispondo de cabanas para cada casal. Eu novamente dividi o quarto com a diva, quero dizer Rô. Além disso, tinham duas cachoeiras ali, as cachoeiras gêmeas!

Aguardando a nossa vez

Atravessando o rio

Cachoeiras gêmeas, área de lazer da nossa pousada

Após o café da manhã, fomos para o complexo da Pedra Caída, que é uma unidade privada de proteção natural, ou seja, paga-se a entrada. Visitamos umas duas cachoeiras antes de ir para a cachoeira do santuário. Esta última, atravessa-se um cânion e entra num tipo de caverna, onde tem um buraco em cima por onde cai a água. É muito impressionante! Dali fomos para o portal da chapada assistir ao pôr-do-sol. À noite, comemos várias pizzas no centrinho da cidade.

Cachoeira dentro do Complexo da Pedra Caída

Cachoeira da Pedra Furada, e o Daniel me perturbando

Cânion a caminho da cachoeira do santuário

Na 'caverninha' da cachoeira do santuário

Admirando a paisagem do portal da chapada

No portal da chapada

Começamos o segundo dia indo para o Encanto Azul. Para mim, o lugar mais bonito da chapada. Ele faz parte do Parque e não precisa pagar a entrada. Antes, paramos no Complexo do Poço Azul, para encomendar o almoço. Sabe aquele azul turquesa, misturado com uma super transparência da água, associado ao cânion. É isso tudo e mais um pouco. Só indo lá pra ver a beleza daquele lugar. Voltamos para o poço azul e almoçamos. Passamos a tarde ali para as atrações da tarde: poço azul (que estava um pouco turvo), cachoeira da Santa Bárbara (que é bem alta), cachoeira dos namorados e pedra do cálice.

Encanto azul

Poço Azul

Cachoeira de Santa Bárbara

Cachoeira dos namorados

Tambaqui assado e frito!

Terceiro dia fomos para a Cachoeira do Prata e São Romão. Para se chegar lá, passamos um longo trecho de off road. Era preciso abrir e fechar porteira na estrada, o que foi feito pela Lys como parte do seu treinamento para ser bruta! Mas não foi trabalho escravo não! Ela recebeu R$0,05 por cada porteira....kkkkk. Ao chegar no estacionamento, encomendamos o almoço e partimos para a Cachoeira do Prata.

Off-road!

Lyssandra no seu 'treinamento'

Cachoeira do Prata

Como a correnteza estava forte na cachoeira do Prata, eu resolvi tomar banho na Cachoeira de São Romão. Ela é bem impressionante. A primeira trilha levou para parte de cima. Depois descemos e ficamos tomando banho na praia de rio. A terceira etapa foi visitar a parte de trás da cachoeira. É muito legal, muito barulhento, muito energizador. Uma experiência única que fica registrada na alma.

Cachoeira de São Romão por cima

Cachoeira de São Romão por trás

Último dia, era hora de começar a volta para casa. Mas antes, iríamos fazer as atrações que estavam faltando. Voltamos para o Complexo da Pedra Caída e começamos pela tirolesa do gavião. São mais de 1 km de descida, sendo uma das maiores tirolesas no Brasil. Durante a subida, avistamos uma capela e eu fiquei encucada com coincidência dela estar justamente ali...rsrs. Felizmente, todos sobreviveram. Enquanto esperávamos todos descerem no restaurante, fizemos amizade com uma arara vermelha de estimação dos donos do local. Depois, lavamos a alma nas cachoeiras da caverna e do capelão, terminando uma viagem maravilhosa pelo cerrado, a minha primeira chapada! Depois voltamos para Palmas tranquilamente, chegando lá a noite. Meu voo de volta para o Rio era no dia seguinte bem cedo...