Continuando o fim de semana em salinas. Para acompanhar o início, acesse este
link. Mais uma vez acordamos cedo para o café da manhã. Arrumamos as coisas, deixamos o que não iríamos precisar durante a trilha no abrigo, que seria recolhido pela van posteriormente. Também ficaram algumas pessoas, que não se sentiam em condições de continuar a travessia.
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Trecho da trilha chegando no vale dos frades |
Após a despedida, iniciamos a caminhada. A ideia era sair do Vale dos Deuses, em Nova Friburgo, e chegar ao Vale dos Frades, em Teresópolis, um percurso de quase 30 km. Passamos pelo mesmo atalho do dia anterior, que levou em torno de uma hora em subida íngreme. Chegamos ao vale dos deuses, continuando a trilha na direção à caixa de fósforo, que é uma pedra quadrada equilibrada em outra, lembrando uma caixa. Agora a trilha é em descida, diminuindo o esforço físico.
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Pela trilha |
Continuamos descendo infinitamente. Passamos por um conjunto de hortênsias e árvores bem altas, muito bonitas. Já era meio do dia e paramos para lanchar. Voltamos a caminhada, até que surgiu uma casa salvadora, que estava vendendo sacolé e suco. Fizemos uma pausa para todos se refrescarem.
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Caixa de fósforo, vista da trilha após o vale dos Deuses |
Nesse ponto, acabava a trilha. Agora, iríamos por uma estrada de terra até o Vale dos Frades. O caminho foi meio monótomo e quente. Depois de um tempo, estávamos à beira do rio, o que aumentava ainda mais a vontade de dar um mergulho. Contudo, o nosso plano era tomar banho na cachoeira dos frades.
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Hortênsias <3 |
Quando finalmente chegamos lá, fomos surpreendidos pelo tamanho da farofada que era feita ali no fim de semana. Tinham várias barraquinhas vendendo comida, cerveja e refrigerante, espetinhos de churrasco, e até um carro de som tocando funk... Além da quantidade absurda de pessoas. Tomamos um banho rápido e resolvemos sair.
Tentamos achar um lugar onde o celular pegasse para ligar para o motorista da van nos buscar mais cedo. Acabamos passando por um museu e tentamos entrar, mas estava fechado. Depois, passamos por uma espécie de centro de meditação, e resolvemos parar ali para averiguar o que era de fato. Também não deu muito certo e continuamos caminhando pela estrada, até achar algum lugar decente para esperar a van.
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Cachoeira dos Frades |
Achamos um boteco e ali ficamos. Conseguimos contato com a van, que estava atrasada por ter furado o pneu. Tomamos uma cerveja (ou algumas). Os meninos tiveram a ideia de pendurar uma camisa no letreiro do bar, para sinalizar à van onde estávamos. E deu certo! Fomos resgatados sãs e salvos, e conseguimos voltar direitinho para casa, sem mais surpresas...
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