Iniciando a expedição em território boliviano

Dia 01 – 31/10/15: Primeiro contato com as terras de Evo Morales

Comprei a minha passagem pela Gol, para Santa Cruz de La Sierra. Dali pegaria um voo pela Amaszonas até Sucre. Chegamos em Santa Cruz em torno de meio-dia. Fizemos checkin na Amaszonas e o nosso voo só sairia às 16:30. É importante levar o cartão de crédito pelo qual realizou a compra em caso deles pedirem no balcão. Tínhamos 4 horas pra ficar de ócio.
Chegando em Santa Cruz de la Sierra
O wifi funciona muito mal. Timbó e Erika resolveram comer. Eu tava satisfeita com o sanduba da gol. Resolvi deixar meu powerbank carregando na tomada da parede oposta à mesa que a gente tava sentado, mas de olho toda hora. Conversa vai e conversa vem, deixo de olhar por um minuto, quando volto, vejo um tio levando o meu powerbank. Nem parei pra pensar, sai correndo atrás do cara falando que a parada era minha. Se desculpou e me devolveu o powerbank. Pronto, a minha corrida já foi motivo de conversa para meia viagem. Faltando uma hora para o voo, resolvemos entrar pra sala de embarque. Descobrimos que ali o wifi pega bem. Chegou a hora, partiu avião, que era pequeno, de 60 lugares. Como Sucre está a 2800m de altitude, o avião nem desceu muito rsrs. Além disso, enfrentamos uma turbulência absurda, mas sobrevivemos.
Um dos mais 'modernos' letreiros de aeroporto rsrs

A surpresa no aeroporto de Sucre foi que não há casas de câmbio. Perguntamos se alguém podia trocar real e apontaram para uma senhora da banca, mas a cotação era bem ruim. Resolvemos partir para os taxis, negociar a corrida até a rodoviária passando numa casa de câmbio. Preço acertado, fomos para cidade. As casas de câmbio estavam fechadas; tinham apenas umas senhoras com uma placa na rua trocando. Ao menos a cotação estava boa para o dólar (1USD = 6,95 BOL; 1BLR = 1,60 BOL). Então, ali no meio da rua, trocamos 200 dólares cada um. Foi um ano até contar todo o dinheiro, mas não corremos perigo em nenhum momento. Partimos para a rodoviária para comprar a passagem para Uyuni. Existe o ônibus da 6 de Octubre que faz o percurso direto, tendo saídas diárias de manhã e à noite. Resolvemos pegar o da noite seguinte, para irmos nos adaptando a altitude um pouco mais devagar. Mas era possível pegarmos o ônibus nesse dia mesmo.
Embarcando no avião das Amaszonas
Pegamos o ônibus de volta ao centro e fomos procurar o nosso hostel. Reservei um quarto quádruplo no Traveller’s Guesthouse por R$24,00 no booking. Quando chegamos lá, esse era o preço por pessoa, e não pelo quarto conforme anunciado. Eu queria procurar outro hostel, mas fui voto vencido. Ficamos ali mesmo. Depois de acomodados, procuramos um mercado para itens essenciais. DICA: Leve sempre o seu papel higiênico para todos os lugares! Voltamos para o hostel, fizemos a janta e partiu cama pois todos estavam cansados.
Aeroporto de Sucre

Dia 02 – 01/11/15: Sucre, a capital Constitucional da Bolívia

Iniciamos o dia dando uma volta pela cidade. Sucre é a capital constitucional da Bolívia, enquanto La Paz possui a Sede do Governo e outras funções. Começamos pelo Parque Bolivar, que fica do lado do nosso hostel. Fomos subindo e passamos no mercado central. É estranho ver tanta carne exposta sem refrigeração... Depois fomos para a Praça 25 de Mayo, onde estão o prédio da prefeitura e a Casa de La Libertad. Neste último, visitamos apenas o pátio. O museu é pago. Continuamos as nossas andanças, passando por várias igrejas. Subimos para o Mirador de la Recoleta, com uma ótima visão panorâmica da cidade. Ali tomamos a primeira paceña, para ir aclimatando...rsrs
Os frangos expostos no mercado central

A Casa del Gobierno, na Plaza 25 de Mayo

Casa de La Libertad

Igreja a caminho do mirador de la recoleta
Quando descemos, procuramos as mulheres do câmbio, mas elas não estavam na rua. Conseguimos trocar numa vendinha próxima ao local das cambistas. Passamos no mercado para comprar as provisões para a viagem até Uyuni. Voltamos ao hostel, cozinhei o almojanta e ficamos fazendo hora. 
Subindo

Mirador de la Recoleta

Sucre lá embaixo e Pacena para iniciar os trabalhos


Prédio do governo em frente ao Parque Bolivar
Parque Bolivar

Torre Eiffel do Parque Bolivar
Demos mais uma volta no parque e experimentei os chocolates Para Ti. Para mim foram caros para um chocolate normal. Quando resolvemos ir a rodoviária, tentamos pegar um ônibus, mas estava impossível de entrar de tão lotados. Descobrimos que eram as pessoas voltando do cemitério, pois era o dia de los muertos... Decidimos então pegar um taxi. Na rodoviária, pagamos a taxa de uso do terminal e foi só esperar. O ônibus estava cheio de turistas. Saiu lá pelas 21:00 sem nenhum contratempo.

Guichê para pagar a taxa de uso do terminal

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