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Um dos miradores do Cerro Fitz Roy |
Acordamos cedo em fomos caminhando em direção a trilha para a laguna de los tres. A entrada do parque é onde acaba a estrada principal de El chaltén. Nos preparamos para ficar 3 dias no parque, caminhando o que chamamos de circuito H, que vou descrever a seguir:
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O circuito H, pintado de verde |
1º dia: Laguna de los Trés e pernoite no camping Poincenot
Chegamos na guarita de entrada para a trilha da Laguna de Los Tres. Fomos interpelados pelo guarda-parque e explicamos o que pretendíamos fazer nos próximos dia. Perguntamos se os campings estavam ok e ele disse que sim. Desejou-nos bom passeio e iniciamos a caminhada propriamente dita.
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Mirador do Rio de Las Vueltas |
Muitas pessoas fazem as trilhas como bate-e-volta, preferindo dormir nas pousadas e albergues da cidade. Vimos poucos de mochilão. Paramos no primeiro mirante, o do rio de las vueltas. Foi bom porque estava vazio e pudemos tirar as nossas fotos com tranquilidade. A caminhada não exigiu muito esforço até chegarmos ao camping Poincenot, onde armamos a nossa barraca. Fizemos um lanche e partimos para a estrela do dia: a Laguna de Los tres.
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No camping Poincenot, com vista para o Fitz Roy |
Levamos mais ou menos uma hora do camping até a laguna. A trilha fica bem íngreme e com pedrinhas soltas, que dificultam um pouco a caminhada. Mas todo esforço é compensado quando chegamos na laguna e temos a incrível visão do Cerro Fitz Roy. Exploramos o local por muito tempo, vimos alguns escaladores descendo o glaciar, alguns israelenses tomando banho pelados...
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Laguna de los tres |
Quando voltamos para barraca, tomamos nosso banho de lenço umedecido, preparamos a janta e admiramos um passarinho que tava visitando a área. Depois, curtimos o frio que a noite trazia até dormirmos naquele lugar mágico.
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Escladores descendo o glaciar |
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Vista para a laguna sucia |
2º dia: Travessia da laguna madre e hija até a Laguna Torre, e pernoite no camping De Agostini
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Direções para as diversas trilhas |
Após o café, arrumamos as noissas coisas e saímos em direção às lagunas madre e hija. O parque sinaliza bem as trilhas por ali. Pegamos água fresca nos rios que cortam o caminho por ali. Aos poucos, fomos deixando o Fitz Roy para trás e voltamos a entrar na floresta de lengas. Agora, o cerro torre se aproximava cada vez mais.
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Laguna madre |
Chegamos no camping De Agostini por volta da hora do almoço. Essa área estava mais vazia que o poincenot. Escolhemos um cantinho que dava para um mirador para o cerro torre, que chamamos de nossa varanda. Fizemos uns sandubas e descansamos um pouco. No meio da tarde, seguimos para a Laguna Torre e o mirador Maestri. A trilha para o mirador segue a direita da laguna torre, subindo pela margem. Chegamos bem perto do cerro torre. Ficamos ali por muito tempo sozinhos, curtindo lugar.
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No camping De Agostini |
Voltamos já quase escurecendo para a barraca. Mais uma vez, banho e preparar a janta. Dessa vez ganhamos a companhia de um zorro colorado. Foi bem legal vê-lo passear ao redor do acampamento. Curtimos depois um céu estrelado antes do frio incomodar demais, e fui levada pelos braços de morfeu.
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Laguna Torre e o Cerro Torre ao fundo |
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Totem no mirador Maestri |
3º dia: Laguna Torre e retorno a El Chaltén
Acordamos devagar, aproveitando os últimos momentos dentro do parque. Apesar da estrutura mais básica, eu curti muito mais os acampamentos de Chaltén que em Torres del Paine. A energia era bem diferente ali. Desmontamos o acampamento, arrumamos as nossas coisas e seguimos rumo à cidade.
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Gelinho na laguna torre |
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Alex comendo toda a nutella |
Chegamos ao Hostel Rancho Grande em torno das 16hs. Fizemos checkin e tomamos um banho merecido. Relaxamos um pouco e gomos comemorar no pub De Los Tres, com cerveja e hamburger artesanal. De sobremesa, sorvete super dulce de leche da Heladeria Domo Blanco, altamente recomendado. Por fim, uma última caminhada pelas ruas de Chaltén, curtindo a última noite naquela cidade que tanto tem a oferecer a quem gosta de natureza e montanhas.
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