O Oásis de Huacachina


Chegamos em Ica pela manhã. Quando estávamos pegando as mochilas, fomos abordados por vários taxistas, que também eram guia, donos de agência, etc (como todos outros...rs). Acabamos simpatizando com um cara e aceitamos ir na agência dele. Seguimos para Huacachina, um oásis artificial no meio do deserto. Negociamos bastante e os preços foram bem interessantes para os passeios que queríamos na região: tour pelas vinícolas, que seria em carro privado saindo dali umas duas horas, com almoço incluso; buggy e sandboard na parte da tarde; islas balestras com reserva de Paracas no dia seguinte. Ainda compramos o ônibus de Paracas para Lima e de Lima para Huaraz para o dia seguinte, mais a reserva no hostel em quarto triplo, o Casa de Arena.
O deserto e o oásis de Huacachina ao fundo
Deixamos as coisas no hostel e partimos para as vinícolas! A primeira, Tacama, é de produção industrial. Possui uma fazenda bem grande. Visitamos a área de produção, com seus fermentadores gigantes. No final, fizemos uma degustação, mas não compramos nada. O guia falou que a última vinícola era melhor e mais barata.
Entrada da vinícola

Os trabalhadores da fazenda Tacama

Um dos muitos tonéis de fermentação
Visitamos a segunda, a El Catador, com uma produção semi-industrial. Ali tinha em exibição um moedor antigo bem grande, juntamente com os primeiros fermentadores. Em seguida, fomos para o restaurante fazer a degustação. Também não compramos nada. Almoçamos um ceviche delicioso, regado a cerveja, que dessa vez estava 'quase' gelada.
O antigo moedor usado na produção do vinho

Os fermentadores antigos

O kit degustação
O nosso almoço, ceviche de pescado
Seguimos para a última parada, uma vinícola de produção artesanal, a Lazo. Pode-se dizer que ela é 'especial': as instalações são uma espécie de museu, com vários objetos estranhos juntos, incluindo uma estátua de um homem inca e de um cavalo em tamanho real! Aqui, tivemos duas degustações: uma, pelo guia, que tirou o vinho direto dos fermentadores para a gente, e outra na bancada da loja. O peculiar foi que o guia não parava de encher o meu copo, o contrário dos meninos....não sei ao certo quais eram as intenções dele, mas para sorte (ou azar) dele, sou resistente ao álcool! kkkk. No fim das provas (que não foram poucas), acabei comprando um vinho, um pisco e uma batida de pisco.
Os fermentadores em uso, junto com as tranqueiras do 'museu'

Duas das estátuas espalhadas por ali

O guia que não parava de encher o meu copo...rsss
Deixadas as compras no hostel, partimos para o sandboard. O nosso motorista era um peruano da nossa idade, todo metido a descolado! fomos de buggy para as dunas, pagando a taxa de entrada no parque. Ele fez umas manobras nas dunas, para todos 'entrarem' no clima de aventura, antes de começarmos a descer nas pranchas. Paramos na duna 'iniciante', tivemos as primeiras instruções e já partimos para a prática. A primeira fui sentada. Seguimos para a duna 'intermediária'; como estava confiante, fui em pé dessa vez. Tombei no meio do caminho, e desci o restante rolando...hahaha. A última, era nível 'hard'. Sério, bem alta! Fui sentada mesmo para curtir a adrenalina de forma controlada. Foi uma experiência bem divertida rssss. Era para vermos o pôr-do-sol nas dunas, mas o nosso guia não estava afim de esperar. Acabei vendo da piscina do hostel, o que foi bonito apesar de tudo.
'Super' preparada para o sandboard...

O sol se pondo nas dunas de Huacachina
O fim da noite era para ter sido numa boate com a galera que conhecemos no passeio de buggy. Mas, eu tive um contratempo. Estava com diarreia desde o início da manhã, e ela não passava de jeito nenhum. Á noite já estava começando a me sentir desanimada, sem sinais de melhora. Preferi comer algo leve e dormir o resto da noite. Mal eu sabia que passaria boa parte da noite no banheiro, pois só pioraria dali em diante. Para completar, o nosso quarto era do lado da boate do hostel, e a música era bem alta...

Comentários