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Gruta da Pratinha |
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Gruta azul |
Fomos para a última parada do dia: a
Gruta da Torrinha. Escolhemos essa gruta, por ser a mais diferente da outra, a Gruta da Lapa Doce. Só tínhamos nós na fazenda, cujo dono nos recebeu. A guia chegou logo depois e já iniciamos a visita. Existem três circuitos a serem feitos. Fizemos o mais completo, incluindo o salão branco (que eles abrem a entrada apenas para grupos pequenos). Achei que esse último não valeu a pena, pois é mais repetição do que se viu nos outros salões. Mas a gruta é linda, incluindo uma versão em miniatura do pai inácio! O passeio todo terminou lá pelas 19 hs.
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Entrada da Gruta da torrinha |
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Formações espeleológicas |
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Olha aí o morro do pai inácio em miniatrura |
Pegamos a estrada em direção a Palmeiras e seguimos para o Vale do Capão. A estrada é asfaltada até certo ponto. Depois, são uns 30 km em estrada de terra. Havia reservado o
Savi Café Hospedagem, cujo café da manhã é pago a parte, mas sendo bem gostoso, com frutas que ele mesmo planta no quintal. Savi é um italiano erradicado no Brasil, que se apaixonou pelo Capão, como quase todos que o visitam. Demos uma volta na cidade, que é pequena, mas possui um clima super hippie. Havia uma apresentação de dança na praça e ficamos ali um pouco. Jantamos na pizzaria de Dois Sabores, que estava lotada. E olha que o lugar é enorme. Pedimos a versão salgada, que é uma pizza integral com tomate, cenoura e abobrinha, tudo orgânico, para acompanhar, vinho. Foi um ótimo jantar para encerrar esse longo dia...
Dia 3: Cachoeira da Fumaça e pernoite em Mucugê
Acordamos mais tarde e tomamos café com calma. Fizemos checkout, colocamos as mochilas no carro e paramos na cidade para comprar água. Seguimos para o início da trilha da
Cachoeira da Fumaça. O local estava bem cheio de carros, o que demonstrava que já estávamos um pouco tarde para subir. Estacionamos o carro e fomos para o posto de controle. Assinamos o livro, e quem quiser, oferece uma contribuição voluntária para manutenção das trilhas. Vale ressaltar que a entrada é permitida até 12:00. Nós chegamos 11 e pouca...
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Um dos poços antes do mirante |
Subimos a trilha com calma. Ela é moderada, mas o calor do cerrado pode dificultar um pouco. Também há vendedores de bebidas. Achei um no meio da trilha e outro no mirante da cachoeira. Como não chovia há tempos, a cachoeira estava seca, e os poços para tomar banho, baixos. Mas isso não tirou a beleza do lugar. Ficar de frente para aqueles paredões é memorável. Ficamos bastante tempo admirando o lugar, com direito até a uma visita de uma cobrinha...
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a cobrinha |
Descemos lá pelas 15hs. Demos saída no posto de controle e aproveitei para provar o pastel de jaca com caldo de cana! Foi devidamente aprovado, e recomendo comer junto com o mel com pimenta que eles oferecem. Seguimos pela estrada em direção a Mucugê. Existe um atalho em estrada de terra, fazendo com que se evite voltar para lençóis. É bom carregar o mapa no celular antes de sair, pois o sinal de telefone é ausente no caminho.
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Mirante da Cachoeira da Fumaça |
Depois de algumas horas na estrada, e um momento de contemplação naquele céu estrelado, chegamos a Mucugê.Reservei a
Pousada Recanto da Chapada, que fica a poucos metros do Cemitério Bizantino. Após o checkin e o merecido banho, demos uma volta pela cidade, que é bem bonitinha e aconchegante. Comemos um badejo grelhado bem gostoso. Depois, partimos para umas cervas antes de dormir.
Dia 4: Cachoeira do Buracão e pernoite em Mucugê
Acordamos em torno das oito horas para o café da manhã e sair rumo a Ibicoara. Chegamos lá em torno de 9:30. Paramos em uma das agências de turismo logo na entrada da cidade, mas todos os guias havia saído para a cachoeira. Recomendaram irmos para a entrada do parque e tentar pegar algum guia que chegasse com um grupo incompleto. Explicaram o caminho e tentamos achar a entrada do parque.
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o rio seco, por onde passa a trilha para o buracão |
Depois de uma saída errada, achamos a entrada. O primeiro grupo apareceu logo no minuto seguinte, mas eles estavam completos. Esperamos mais uns cinco minutos e apareceram mais dois carros. Abordei o guia e perguntei se ele podia levar a gente. Ele perguntou ao grupo e fomos aprovados! Para acessar a
Cachoeira do Buracão, somente com guia.
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um dos mirantes ao longo da trilha |
Seguimos por estrada de areia poucos quilômetro, até o local onde estacionamos o carro. Depois seguimos por uma trilha na beira do rio, que devido à estiagem, estava com nível bem baixo. Paramos em alguns mirantes para fotos, até chegarmos na beira do cânion e começamos a descê-lo. Uns 10 minutos depois, chegamos ao local onde colocaríamos os colete e seguiríamos pela água, entre os paredões de pedra, para se chegar à cachoeira. O guia ofereceu dry bag para colocarmos as câmeras e celulares. Um lanchinho rápido e partimos.
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Cânion antes da cachoeira |
Para mim, foi sensacional passar por aqueles paredões, nadando, na expectativa do que viria depois. A recompensa, a linda cachoeira! Só estando ali, pois a sensação é indescritível. Nadamos até bem perto, para aproveitar a 'massagem' natural. Relaxamos entre as pedras. Até houve pedido de casamento no nosso grupo! Depois de devidamente refrescado e relaxados, fomos para um mirante, para ver a cachoeira de cima. Aqui havia uma fila, pois só era permitido duas pessoas por vez para tirar a foto.
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Cachoeira do buracão! |
Voltamos para uma vila no caminho para Ibicoara. O grupo tinha reservado o almoço na casa da irmã do guia. Perguntamos se havia comida para mais dois, o que foi confirmado. Comida caseira do interior é bom demais. Teve direito até a mamão verde cozido e suco de mamão verde também! Ali na esquina, também estava a Cachaçaria do Buracão, cujo dono era o nosso guia! hahaha. Paramos para uma degustação e levamos uma garrafa da cachaça prata.
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Cachoeira do buracão por cima |
Pegamos a estrada de volta para Ibicoara. O Sol já estava se pondo e paramos para curtir os seus últimos raios. Vimos uma galera tinha subido um morrinho ao nosso lado. Os guias normalmente levam ali para o pôr-do-sol. Fotos tiradas, seguimos rumo a Mucugê, onde aproveitamos uma pizza e um acarajé, regado a cerveja, só para variar.
Dia 5: Cemitério Bizantino, Poço Encantado, Igatu e pernoite em Andaraí
Começamos o dia explorando o centrinho de Mucugê. A cidade tem uma arquitetura semelhante a de Lençóis, mas achei mais bonita ali. Visitamos a Igreja, que estava tendo missa, pois era domingo de Páscoa. Dali, fomos para o
Cemitério Bizantino, que fica na entrada da cidade, na estrada. Esse cemitério foi construído logo depois de um surto de cólera, para enterrar as vítimas. Acabou virando ponto turístico. Na sua lateral, há uma trilha para o cruzeiro, que fica no topo do morro. Subimos um pouco, mas não conseguimos chegar no cume pois estávamos apertado de tempo.
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centro de Mucugê |
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Cemitério Bizantino |
Pegamos a estrada em direção a Andaraí. Prestando atenção na estrada, saímos em direção ao
Poço Encantado, por uma estrada de terra. Saindo de Mucugê, a estrada acaba do outro lado do rio. Estacionamos e perguntamos a umas pessoas dali onde era o poço. Falaram que era só atravessar o rio. Como ele estava baixo, levantamos as calças e fomos a pé. Acredito que, quando o rio está cheio, haja um barco para fazer essa travessia.
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Mucugê visto do cruzeiro |
Chegamos na recepção e tivemos a surpresa de que haveria vaga só para dali a duas horas! Como não tinha o que fazer, esperamos. Aproveitamos e almoçamos no restaurante a quilo do complexo. Umas nuvens começaram a surgir, o que deixaria o local menos bonito, mas não tinha o que fazer. rsrs. Chegou a nossa vez e descemos. Cuidado para não escorregar! Vestimos os coletes, máscara e fomos fazer a flutuação, que é limitada a 20 minutos. A água é super clara e aproveitamos cada segundo ali. Quando o guia nos chamou de volta, tentei ficar enrolando um pouco, pois não queria sair...rsrs
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Poço encantado |
Pegamos a estrada e subimos para
Igatu. Esta cidade isolada é acessada por uma estrada de pedra da época do garimpo. Ela acabou sendo abandonada quando os garimpeiros foram embora, sobrevivendo hoje do turismo e da escalada. Tem uma parte onde as casas são todas feita de pedras, sendo isso a razão por qual alguns a nomeiam de 'Machu Pichu' brasileira. Aproveitamos um café e uma volta na praça, até a noite cair.
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Igatu |
Pegamos a estrada até Andaraí, onde eu reservei a
Pousada Sincorá. Ali, a cidade parecia mais 'real', um clima de pessoas realmente trabalhando, foram do contexto turístico. Fomos recebidos pela dona, que largou São Paulo para morar com mais qualidade de vida na chapada. Ela fez a reserva para o pantanal dos marimbus, que iríamos no dia seguinte. Também nos recomendou um lugar para jantarmos, o
Precioso Bistrô, o que super recomendo. Preço justo com comida deliciosa. Alex pediu um hamburger de berinjela e eu um de carne com chutney de tomate! Aproveitei e tomei uma caipirinha de abacaxi... :)
Dia 6: Pantanal dos Marimbus e pernoite em Salvador
Começamos o dia indo para o
Pantanal dos Marimbus, que fica há uns 6 km de Andaraí. Na entrada da fazenda, há um quiosque com um bar e venda de artesanato. Pagamos as entradas e ele avisou que o guia iria nos encontrar no deck.
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Pantanal dos Marimbus |
Estacionamos o carro e o guia apareceu 5 minutos depois trazendo o kaiak. Éramos os únicos para o passeio. Ele nos entregou as jaquetas salva-vidas e embarcamos. O passeio foi pura tranquilidade e paz. As águas calmas do rio, som dos passarinhos em volta. Avistamos anda uns dois pescadores iniciando os seus trabalhos.
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espelho natural |
Paramos numa praia, onde pudemos tomar banho e relaxar. Depois de um tempo indefinido, voltamos para o deck de onde saímos. Parecia que o tempo parou. Demos uma gorjeta para o nosso guia e fomos em direção ao carro, já que precisávamos iniciar o nosso processo de volta. Mas antes, paramos no quiosque da entrada, onde comprei um pote de mel com pimenta para levar de lembrança.
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Prainha para relaxar |
Nosso plano original era entregar o carro nesse dia e dormir no próprio aeroporto de Salvador. Mas como eu tinha que trabalhar no dia seguinte, acabamos preferindo dar uma volta em Salvador e dormir em algum hotel próximo do aeroporto. Mal sabíamos a furada que iríamos nos meter...
Entramos na cidade de Salvador em torno das 18 horas. Queríamos visitar o pelourinho e o centro histórico. Contudo, a cidade é muito cheia, muitos carros e pessoas que não respeitam sinais e limites de calçadas. Depois de desviar por todos os obstáculos, veio o super boss: tentar estacionar o carro. Eu tentei algumas vezes, mas todas que ameacei parar, era abordada por vários flanelinhas. Acabei desistindo e voltamos ao aeroporto, para entregar o carro, jantar e dormir. Dia seguinte, voltaríamos de manhã cedo para a nossa rotina normal...
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